O Cão é Morto

O Cão é Morto gravita em torno da chave strindberguiana do jogo de sonho: “o jogo de sonho é o olho do ciclone”: uma Rainha banida e enjaulada, imersa em seu giro onírico povoado por demônios e premonições. O cão é uma ação performativa, com dramaturgia textual, visual e sonora criada a partir de dois elementos textuais, Ricardo III, de William Shakespeare, e O Sonho de August Strindberg; e um elemento visual, o figurino de traços elisabetanos concebido e confeccionado pelo performer e figurinista Samuel Abrantes. A cena se organiza em torno de dois eixos principais: um temático, com foco em ideias e narrativas que discutem relações entre teatro, cultura, política e história; e outro, estético, voltado para a pesquisa de dramaturgias sonoras e visuais e de interseções entre cena e tecnologias.
Apresentada de 13 a 22 de 2019 na Sala Municipal Baden Powell (Sala Espelho), Rio de Janeiro.O Cão é Morto integra o Projeto de Pesquisa Strindberg – Os Segredos da Tribo.